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Tradição de família no Casa Cheia

Quem frequenta o mercado provavelmente já ouviu falar de um dos seus mais tradicionais restaurantes, o Casa Cheia, comandado pelo chef Ilmar Antônio de Jesus.

A história começa em 1974, quando a comerciante Maria Nazaré de Jesus decidiu montar um restaurante na sua loja no Mercado. O negócio deu certo, mas ainda faltava um nome para o lugar. Foi um funcionário conhecido como Periquito que sugeriu: “D. Maria, sua casa está sempre cheia, dá o nome de Casa Cheia ”.

E o restaurante sempre estava cheio mesmo. Até que em 1986 a D. Maria decidiu vendê-lo para cuidar do esposo, que havia adoecido. O filho Ilmar estava cursando pós-graduação em engenharia civil e trabalhava numa multinacional. Ele chamou as irmãs para ajudá-lo, assumiu a administração do Casa Cheia com propósito de estruturar o restaurante e voltar ao trabalho em 6 meses. E não saiu mais do Mercado. Tomou gosto pela cozinha, aprendeu as receitas com a mãe, fez cursos e viajou pelo mundo para conhecer mais sobre gastronomia.

Ilmar considera que o Casa Cheia tem duas fases: antes do Comida di Buteco e depois. Entrou no Concurso de 2002 com uma receita tradicional da família, o Feijão Mexicano, e o prato ficou com o 2º lugar. A consagração veio em 2005, quando o Mineirinho Valente ficou em 1ª lugar. E o restaurante ficou conhecido  na cidade.

Mas não parou por aí: no mesmo ano ele foi premiado no Festival Internacional de Hotelaria, Gastronomia e Turismo de Madri, na Espanha, e a D. Maria foi até lá para receber o prêmio. No Comida di Buteco de 2006, o Casa Cheia participou com um prato que caiu no gosto dos butequeiros, o Mexidoido Chapado. Foi o mais vendido na final do concurso e hoje é um dos pratos mais pedidos na casa.

O sucesso no Mercado fez com que o restaurante ganhasse mais uma unidade, localizada na Savassi. E receita do mineirinho valente e dos outros deliciosos pratos do cardápio você encontra aqui no blog. Acompanhe!

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