94 anos

94 anos do Mercado Central

Mercado Central celebra seus 94 anos no próximo dia 07 de setembro com festa e a tradicional distribuição de bolo na Praça do Abacaxi.

Temperos, aromas, sabores, crenças, cores: todas as características mais marcantes da cultura mineira dão charme e muita personalidade ao mercado mais querido de Belo Horizonte.  Completando 94 anos de existência no mesmo local, sendo hoje o principal ponto turístico para quem vem de fora e ponto de encontro para quem vive na cidade, o Mercado Central apontado como o 3º melhor Mercado do Mundo (2016) e eleito pelos belo-horizontinos como lugar que é a “Cara de BH” (2017)

Confira a programação de aniversário:

Dia 02/09 – Sábado

Caminhada dos Amigos do Murai. Cerca de 200 participantes saem do bairro Califórnia e caminham até o Mercado Central, onde são recebidos com música na entrada da Av. Amazonas.

Dia 03/09 – Domingo

07:00  Missa em Ação de Graças na Capela Nossa Senhora de Fátima.

Dia 07 de setembro – Quinta Feira

10:00 Na Praça do Abacaxi (próximo ao Elevador 1)  vai ter Parabéns com distribuição gratuita de 6.000 pedaços de brownies

11:30 – Desfile da Banda nos corredores e apresentação musical no Espaço Cultural 2

Recepção da Banda Universo em Desencanto. Cerca de 280 integrantes desfilando e tocando pelos corredores do Mercado.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

Dia 07 de setembro – 08:00 às 13:00

 

94 anos de existência

Belo Horizonte tinha apenas 31 anos quando a Prefeitura resolveu reunir, em um só local, os produtos destinados ao abastecimento dos 47.000 habitantes da jovem cidade.

Foi assim que o Mercado Central nasceu, no dia 7 de setembro de 1929: unindo as feiras da Praça da Estação e da praça da atual rodoviária, em um terreno de 22 lotes, próximo à Praça Raul Soares, onde era o campo do América Futebol Clube.

O novo mercado reuniu todos os feirantes centralizando o abastecimento da população. Nos 14.000 m² do terreno descoberto, circundado pelas carroças que transportavam os produtos, as barracas de madeira se enfileiravam para a venda de alimentos na cidade, essencialmente frutas, legumes, verduras, grãos e carnes.

A Prefeitura era a responsável por sua administração. Ela regulamentava os preços dos produtos, além de cobrar impostos e aluguéis dos mercadores. O seu horário de funcionamento era das 5h às 18h. O mercado era composto por 48 cômodos, destinados à venda no varejo, alugados aos interessados por um prazo mínimo de três anos. Na parte posterior havia uma área aberta, de cerca de 100 m², reservada ao comércio dos tropeiros.

O Mercado Municipal funcionou desta forma até 1964, quando a Prefeitura anunciou a venda do terreno, alegando impossibilidade de administrar o espaço. Para impedir o fechamento do mercado, os comerciantes do local se organizaram, criaram uma cooperativa e participaram do leilão. Arremataram os 22 lotes no dia 30 de janeiro de 1964.

No entanto, havia uma condição: a cooperativa teria que construir um galpão coberto na área total do loteamento no prazo de cinco anos. Se não conseguissem concluir a obra, teriam que devolver a área à Prefeitura.

CONSTRUÇíO EM TEMPO RECORDE

O prazo para finalização da remodelação do Mercado estava se esgotando e era preciso murar todo o quarteirão. O muro precisou ser feito em apenas dez dias, e quatro construtoras foram contratadas, cada uma encarregada de fechar um dos lados. Optou-se por utilizar o cobogó, cerâmica vazada, por ser mais rápida para o assentamento e ter preço baixo.

Atualmente, com seus 94 anos de existência, o mercado possui mais de 400 lojas e recebe um público de um milhão e trezentas mil pessoas por mês, visitantes de todos os lugares do Brasil e do mundo e, em seus corredores, guarda grandes memórias e muitas histórias para contar.

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